Os desafios de atrair, reter e gerir o talento tecnológico num cenário iminentemente complexo e competitivo
Neste artigo, falamos sobre os principais critérios de avaliação de oportunidades de carreira na área das Tecnologias de Informação, e sobre a forma como estes influenciam a atração, retenção e gestão de talento.
Como atrair o melhor talento no pós-pandemia
Encontrar, atrair e gerir os melhores especialistas em Tecnologias de Informação é uma tarefa desafiante. A procura registada está a atingir níveis sem precedentes e os profissionais do ramo dispõem de várias oportunidades por onde escolher.
Na procura do emprego de sonho, são vários os fatores que influenciam a decisão do profissional de TI. Assim, importa perceber quais são as suas preferências e como os podemos atrair para que façam parte do nosso negócio e da nossa equipa. Tudo se resume ao que valorizam. Mas o que é isso, afinal?
Fazer parte de uma equipa
A equipa é um dos fatores mais valorizados pelo candidato. Apresentar-lhe a possibilidade de pertencer a uma equipa de talento tecnológico em que cada um é único constitui uma atrativo fundamental para qualquer organização. Em conjunto e em próxima colaboração, os profissionais da especialidade obtêm desempenhos que permitem atingir elevados níveis de produtividade e performance. Desta forma, promovemos melhor os nossos projetos e prestamos um melhor serviço junto dos nossos clientes.
Ter condições salariais atrativas
A remuneração desempenha um papel de igual importância na atratividade do talento, que deve ser remunerado de acordo com o valor de mercado. Os salários têm que ser adequados às funções que desempenham e devem refletir a qualidade do talento, a complexidade tecnológica dos projetos em que participam, e a viabilidade dos mesmos. Sem uma remuneração competitiva, captar ou manter o talento torna-se quase impossível.
Gozar de um plano de carreira formal
O Plano de Carreira, ferramenta de gestão de níveis de carreira, é outro fator de atratividade. Permite aos consultores, desde o momento zero até ao topo da carreira, saber quais são as competências técnicas e sociais em que devem investir ou que devem desenvolver para progredir dentro das equipas e da empresa.
Na Neotalent, temos uma política baseada na meritocracia que recompensa o desempenho e o desenvolvimento único com oportunidades de formação (como por exemplo, seminários, plataformas de formação online e certificações específicas).
Crescer numa cultura propícia
Um dos pontos que privilegiamos na nossa cultura de empresa é a diversidade. Achamos que um ambiente de trabalho composto por pessoas com formações e backgrounds diferentes proporciona um espaço para a partilha de ideias e de conhecimento. Estar sempre atualizado, aprender e evoluir continuamente é uma das máximas que promovemos.
A base da cultura Neotalent são os nossos valores, convicções e comportamentos. Os valores não podem ser impostos; temos como desafio que sejam uma forma de vida, uma identidade e um modo de pertença. Acreditamos num ambiente de partilha em que o sucesso de um(a) é o sucesso de todos. O entusiasmo que colocamos nos nossos desafios leva a que desenvolvamos os nossos projetos de forma apaixonada. Sabemos o que fazemos, o que queremos, e para onde vamos.
Trabalhar com tecnologia
A tecnologia é um elemento fundamental da nossa atividade e outro fator de atratividade na captação e retenção do talento. Trabalhamos com tecnologia de ponta, o que dá ao profissional a possibilidade de aprender, desenvolver e consolidar as suas competências tecnológicas em projetos aliciantes nos mais diversos setores de atividade, em empresas de grande e média dimensão.
A tecnologia permite trazer para a Neotalent os melhores especialistas nas áreas de TI. Os melhores fazem a diferença e criam uma imagem muito atrativa da empresa. É, pois, um círculo virtuoso: talento atrai talento.
As ferramentas tecnológicas associadas à flexibilidade do local de trabalho eram já uma das grandes mais valias da Neotalent antes da pandemia, e continuarão a ser um fator de diferenciação com margem de progressão face à concorrência.
Como reter e gerir talento no pós-pandemia
A crise de COVID-19 veio revolucionar muitas destas premissas, obrigando as empresas a redefinir as suas prioridades. A agilidade, a transformação digital, o distanciamento social e o trabalho remoto tornaram-se desafios inadiáveis, independentemente da dimensão, do budget ou da preparação das empresas, obrigando os líderes de TI a procurar alternativas para fazer face à nova realidade.
Está a aparecer uma nova força de talento que nós – empresas e gestores – temos de aprender a gerir à distância. Precisamos de adotar uma posição inovadora, proporcionar aos consultores maior autonomia, maior flexibilidade horária e maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Precisamos de dotá-los de ferramentas com largura de banda que lhes permitam executar tarefas sem interrupções de ordem técnica e de plataformas de formação, bem como de modelos de autoaprendizagem para impulsionar a produtividade.
Olhar para o futuro
Flexibilidade, talento remoto ou modelos híbridos são argumentos para atrair a nova força de TI. As empresas que não introduzirem estas mudanças, aliadas a um propósito claro, vão ficar menos atrativas e perder competitividade. A única forma de o evitar é adaptando-se à nova realidade e implementando um novo modelo de gestão do talento focado nas pessoas.
Edite Paulo
Associate Executive
Mulher, mãe, extrovertida e apaixonada pela vida. A sua inspiração é liderar equipas multidisciplinares, multiculturais, inclusivas e motivadas. A sua meta: fazer crescer as pessoas, atingir altos desempenhos e contribuir para um ambiente de felicidade no trabalho.