Empresa de recrutamento e prestação de serviços na área das TI investiu 40 mil euros em programas que permitiram a contratação de 37 novos profissionais.

A Neotalent, empresa do Grupo Novabase especializada em recrutamento de talento tecnológico, contratou 37 profissionais em 2022 através dos seus programas de referenciação, Refer a Friend e Refer a Talent. As iniciativas que oferecem recompensas de mil euros por contratação registaram, no ano passado, um investimento que ascendeu aos 40 mil euros.

A estratégia de recrutamento através da premiação de boas referências divide-se nesses dois programas, sendo que o Refer a Friend é dedicado aos colaboradores e o Refer a Talent está aberto ao público em geral. A participação é simples, basta identificar um profissional da área das Tecnologias de Informação (TI) e enviar o seu currículo ou perfil do Linkedin através de e-mail ou do formulário disponibilizado no site da iniciativa. Para os colaboradores, o processo é ainda mais simples, uma vez que podem referenciar através de um canal específico.

A primeira edição, que ocorreu em 2021, tinha uma recompensa de 500 euros por contratação, mas foi em 2022, com a recompensa a atingir os 1000 euros, que os programas obtiveram quase três mil candidaturas, representando uma adesão 30 vezes superior à registada no período homólogo.

Susana Correia, head of Talent Acquisition da Neotalent, sublinha o “aumento significativo da adesão ao programa” que em 2021 já tinha possibilitado a contratação de 11 pessoas e que em 2022 permitiu a entrada de 37 novos talentos tecnológicos.

A responsável pela aquisição de talento da empresa revela que depois dos resultados “extremamente positivos” da segunda edição, a Neotalent decidiu prolongar os programas até ao final de 2023, com o objetivo “de alcançar as 50 contratações através de referências”.

A guerra pelo talento

Motivar e reter talento é uma prioridade para qualquer organização, mas o desafio atinge proporções ainda maiores na área das Tecnologias de Informação, onde a escassez de profissionais especializados obriga a repensar políticas e modelos de trabalho.

A consolidação de Portugal enquanto hub de talento tecnológico tem sido simultaneamente “oportunidade e ameaça”, com os profissionais de TI a serem cobiçados pelas empresas nacionais, mas também por organizações de toda a Europa e do resto do mundo, explica Susana Correia.

Para “ganhar” a guerra pelo talento, a Neotalent tem aproveitado o potencial dos canais digitais para fazer o caminho inverso: recrutar profissionais de outras geografias que queiram vir para Portugal ou que estejam dispostos a trabalhar remotamente para clientes de toda a Europa.

E porque depois de atrair o talento é preciso retê-lo, a empresa posiciona-se a favor do trabalho híbrido e recorre a programas internos para criar oportunidades de carreira e promover o desenvolvimento profissional de todos os colaboradores, permitindo-lhes desafiarem-se com novos clientes, projetos ou tecnologias.

Na perspetiva de Susana Correia, os programas focados na retenção são “fundamentais para a diminuição de turnover” e está convicta de que as pessoas devem sentir o envolvimento da empresa no desenvolvimento da sua carreira e do seu bem-estar.

Carla Alves Ribeiro, in Dinheiro Vivo

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